Estão em todos os lugares |
Eu sempre me espanto quando vou aos Estados Unidos. Talvez alguma pessoa que tivesse vivido há dois mil anos, por exemplo, no que é hoje a Turquia, e fosse visitar Roma, sentisse o mesmo.
Os americanos se reinventam, refazem conceitos antigos em novos, aposentam conceitos novos sem o menor pudor, tudo em nome da praticidade.
Viemos a NYC com diversos objetivos diferentes. A última vez que estivemos aqui foi em maio/2012. E tudo está mudado. E, talvez, a maior mudança seja no enfoque do transporte individual, antes com o automóvel como símbolo, agora com a bicicleta.
Elas estão em toda a parte. Os hotéis, como o nosso, que é bem simples, as oferecem aos hóspedes gratuitamente. O Citi tem bicicletários espalhados por toda Manhattan, a preços bem convenientes. Conversamos com um residente aqui que fez um plano anual para usar as bicicletas do Citi. Está satisfeitíssimo.
As bicicletas do The Jane, o hotel onde nos hospedamos |
E isto traz, para mim, algumas questões que considero pertinentes. Sampa resiste (ou melhor, parte da população de Sampa) às bicicletas. Aqui também chove em parte do ano, como em Sampa, mas aqui o frio é muito mais presente. E, mesmo assim, eles as usam.
As ciclofaixas existem. São pintadas de verde. E, quando não existem, como, por exemplo, na 5a. Avenida perto do centro, os carros as respeitam, mesmo sem as faixas.
Um dos inúmeros bicicletários do Citi |
Eles as usam porque são coerentes com eles mesmos, com sua liberdade individual, com seu futuro.
Veículo icônico e perfeito |
Nos próximos posts, mais NYC.
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